Escleroterapia com Espuma

O Que é? Como é Feito o Tratamento e Quais são os Riscos?

O Que é a Escleroterapia com Espuma?

A escleroterapia com espuma densa é um tipo de tratamento que elimina completamente as varizes e os pequenos vasinhos.

A secagem de vasinhos com espuma é eficaz nas microvarizes e varizes de até 2 mm, eliminando-as completamente. Nas varizes de maior calibre, este tratamento pode não dar o melhor resultado, mas é capaz de diminuir o seu tamanho, sendo necessária mais de 1 aplicação na mesma variz.

Como é Feito o Tratamento através da Escleroterapia com Espuma?

A escleroterapia com espuma densa é feita através da aplicação de um medicamento em forma de espuma diretamente na veia varicosa (varizes), fechando-as.

Antes do tratamento, o médico responsável por esse procedimento solicita ao paciente a realização de um exame de ultrassom vascular. Com isso ele consegue verificar qual o melhor procedimento para cada paciente.

Essa substância esclerosante, ao ser injetada no vasinho, ela se expande e ocupa o lugar do sangue, provocando a formação de fibrose (cicatriz). O sangue então deixa de fluir, a veia seca e é absorvida pelo organismo.

O procedimento é feito no próprio consultório médico, sem necessidade de internação e anestesia. Após a sessão de escleroterapia com espuma, a pessoa pode caminhar normalmente, não é necessário ficar em repouso. O médico pode prescrever o uso de meia elástica durante duas semanas.

Com a escleroterapia é possível tratar telangiectasias (aqueles vasos parecidos com teias de aranhas, muito frequentes nas coxas e atrás dos joelhos), varizes de maior calibre (tortuosas e com relevo) e até mesmo a veia safena. Em varizes de grande calibre, podemos ter uma boa resposta com uma aplicação. Mas, dependendo do calibre do vaso e da quantidade das varizes, podem ser necessárias cerca de quatro aplicações para um resultado satisfatório.

Quais são os Riscos da Escleroterapia com Espuma?

A escleroterapia com espuma é um procedimento seguro e possui baixos riscos, sendo apenas possível perceber pequenas alterações locais relacionadas à aplicação da espuma, como por exemplo ardência, inchaço ou vermelhidão da região que passam dentro que algumas horas.

Apesar de não oferecer riscos, em alguns casos raros a escleroterapia pode resultar em algumas consequências, como por exemplo trombose venosa profunda e embolia, que pode causar o deslocamento de coágulos pelo corpo e atingir o pulmão. Além disso pode haver reação alérgica grave, formação de feridas de difícil cicatrização ou hiperpigmentação da região.

Por isso, é importante que o cirurgião vascular seja consultado antes da realização da escleroterapia para que sejam avaliados os riscos da realização desse procedimento e evitar complicações.

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